Os anos foram passando
e aqui estamos nós.
Tentaram, tentaram de tudo,
e não calaram a nossa voz.
Tentaram nos extinguir
para que sumíssemos do planeta
esqueceram que tínhamos cérebro,
e deixaram que conhecêssemos a caneta.
Não estamos na guerrilha,
mas provamos nosso talento.
Estamos juntos e fortes
na mesma trilha em todo momento.
O negro hoje é professor, peão, magistrado e escritor.
Não importa a profissão,
cada um tem seu valor.
O preconceito ainda existe,
mas na luta o negro insiste,
e querem saber por quê?
persistirei, persistirei, persistirei, persistirei
até vencer.
Desculpe se neste poema
usei palavras tão duras,
mas só queria dizer
que sou negra até a medula.
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