Nós Somos

A Cia. de Teatro Tumulto, formada por atores da Cidade de Deus e de outras comunidades do Rio de Janeiro está ligada diretamente à CUFA , sob direção geral de Anderson Quak e Liz Oliveira.
Tem como objetivo primordial ofertar novas telas e óticas para o teatro brasileiro. Reforçar os laços de cultura com a população de acesso restrito. Como lema, os atores adotaram a máxima:
Tumultuar. Contrariar o óbvio. Impressionar. Desconcertar. Mexer com quem está quieto.”
São produções de qualidade, propostas inovadoras, num teatro comunitário ousado e uma arte comprometida com as questões do homem contemporâneo.
O núcleo de dramaturgia se prolifera a cada movimento distinto em classes especializadas para jovens e crianças.
Promove o intercâmbio cultural, por meio de mesas de relacionamentos, debates, encontros artísticos e governamentais, e marca sua presença na inserção sócio-cultural.
Conquistou o apoio cultural de representantes do teatro brasileiro, como Lázaro Ramos, Maria Padilha, Babu Santana, Mariana Ximenes, Guida Viana, Thais Araújo, Tereza Gonzalez e muitos outros tumultuadores.
A inserção de parcerias, apoios e patrocínios, por partes privadas ou governamentais, contribuirão para a expansão e profissionalização teatral, com efeito multiplicador comunitário.
Mundo afora, a Cia de Teatro Tumulto recebe o apoio da Secretaria da Cultura do Governo do Estado.

Capítulos Artísticos

· Prazer em Família

· Paranóia Carioca
· Carroça da História
· Paparutas
. Navio Negreiro
· A Nóia da Paranóia
· Papo Calcinha

. Burgues da Lata

quinta-feira, agosto 12, 2010

Oficina de teatro.

VENHAM FAZER PARTE DESSA FAMILIA.
Todos os dias estaremos recebendo escrições todos os dias na base da cdd, rua Jose de Arimateia,90 -ASSOCIAÇÃO DE MORADORES - Cidade de Deus ou DEIXE SEU EMAIL NO RECADO QUE ENVIAREMOS A FICHA PARA VOCÊS.

quarta-feira, julho 14, 2010

QUAK FALA SOBRE O CINE CUFA.


CINECUFA por Anderson Quak*

Um artista tem por finalidade completar o ciclo de sua obra. No caso do cinema o ciclo se completa quando o autor faz chegar sua obra ao público, não importando o tamanho de ambos, assim é com todas as artes. A sétima arte tem privilégios que outras artes não têm em termos de mídia.
No CINECUFA nos vemos, nos espelhamos, temos voz e vez, além de vislumbrarmos novos caminhos e festivais apontados pelo próprio festival através dos seus debates que mescla o tempo todo morro e asfalto, favela e condomínio, acadêmicos e autodidatas e assim seguem-se várias horas de debates calorosos sobre o Brasil e sobre o mundo, dando oportunidade àqueles que nunca acreditaram que poderiam estar dos dois lados da tela, ora filmando ora sendo filmado, como aconteceu comigo na ocasião em que fui convidado pelo RJ TV junto com Faustini (Marcus Vinícius – cineasta e diretor teatral), hoje secretário de cultura de Nova Iguaçu, eu como curador e ele como cineasta que participava daquela edição do festival, ali falamos sobre a importância do festival e demos o serviço convidando a todos a comparecerem as salas de cinema do CCBB. No ano seguinte já eram outras pessoas a botarem a cara, a fila literalmente já havia andado e o que fica de lição é que o CINECUFA também "prepara" para o mundo de certo modo, se pensarmos que vários dos cineastas que atualmente foram para Cannes participaram do CINECUFA em outros anos e inclusive esse ano voltam na condição de palestrantes para passar um pouco dessas experiências do mercado audiovisual, porque o CINECUFA é isso também, é escola! Não somente porque professores como José Carlos Avelar, Ivana Bentes e outros já participaram dos debates, mas também porque o mercado está muito presente no CINECUFA com Paula Lavigne, Luis Erlanger e Adriana Rattes, todos eles sempre misturados com os cineastas das favelas, Bender Arruda, Gustavo Melo, Juliana Baraúna e, isso fortalece o cinema nacional.
É por essas e outras que eu estarei lá de 24 de agosto a 5 de setembro. Quer mais motivos: debate com Luiz Antonio Pilar, diretor da TV Globo, toda a turma do Cinco Vezes Favela, incluindo o Mestre Cacá, MV Bill e Rodrigo Pimentel, mas ele não vai como Capitão Nascimento não, vai como documentarista para falar sobre os limites do documentário e eu vou estar lá para mediar esse debate. Convites para ir ao cinema UCI, homenagem ao Zózimo Bulbul, novela boliviana e muito mais......
Não percam quando as luzes se apagarem, é porque o show vai começar.

* Quak é curador do CINECUFA e diretor da companhia de teatro Tumulto.

sexta-feira, junho 18, 2010

TUMULTO FAZ APRESENTAÇÃO PARA DIRETOR DE COMUNICAÇÃO DA REDE GLOBO.



TUMULTO se apresenta para diretor de comunicação da Rede Globo
Coletânea da história da companhia emociona a Cidade de Deus

Na manhã desta quinta-feira (17/06) a companhia de teatro TUMULTO, formada por atores da Cidade de Deus (CDD), fez uma apresentação especial contando um pouco dos seus oito anos de história. O “mix”, como ficou conhecida a apresentação, teve um convidado especial: o diretor de comunicação da Rede Globo de televisão, Luiz Erlanger.
Em cena, os atores se desdobraram em diversos personagens emocionando e divertindo as cerca de 200 pessoas que lotaram o auditório da Associação de Moradores da CDD. Sob a direção de Anderson Quak, a encenação terminou com uma grande festa de cores e animação, com a trupe encenando uma companhia de teatro em busca de uma história para contar.
Ao final, Luiz Erlanger subiu ao palco para agradecer aos aplausos e enalteceu a garra e o talento dos jovens artistas: “O que mais me impressionou no que eu acabei de ver, foi o tesão, a vontade de estar no palco dessas pessoas. Tenho a certeza de que todos aqui terão um belo futuro na carreira.” – concluiu Erlanger.

sexta-feira, maio 28, 2010

MAIS UMA PARCERIA.




O espaço Telezoom é um local de pessoas que fazem arte, no bom sentido! Palestras, seminários e cursos acontecem todos os dias com os mais conceituados profissionais do mercado.

O Telezoom fica no Humaitá e é o mais novo parceiro da TUMULTO e da CUFA.

Conheça mais sobre o espaço e a programação acessando: WWW.telezoom.com.br

quarta-feira, maio 19, 2010

Da cidade de deus para Cannes.



Em conversa com o G1 nesta terça (18) em Cannes, onde participa do festival de cinema com o filme “5 x favela – agora por nós mesmos”, Felha disse que a Cufa (Central Única das Favelas) já entrou em contato com o governo do estado do Rio de Janeiro para pedir uma reunião em que serão apresentadas propostas de um projeto de conscientização dos policiais.
Ainda segundo Felha, o projeto está sendo elaborado em parceria com o rapper MV Bill e o líder local Celso Athayde. A idéia é que "os policiais que estão sendo formados agora para trabalhar como pacificadores façam antes um curso nas favelas, diretamente com os moradores", revelou. As aulas, afirma, seriam ministradas por ele e possivelmente pelo policial contra quem ele diz ter registrado queixa por constrangimento ilegal.
Morador da Cidade de Deus
Morador da Cidade de Deus, Felha, 30 anos, trabalhou como coordenador do Curso de Audiovisual da Cufa e foi um dos produtores do documentário premiado "Falcão, meninos do tráfico", sobre o envolvimento de menores no crime organizado dos morros do Rio.
Em "Cinco vezes favela", coletânea de longas produzida por Cacá Diegues, Felha participa como diretor da história "Arroz com feijão", assinada em parceria com Cacau Amaral. O filme acompanha as tentativas de Wesley e Orelha, dois meninos da favela, para tentar juntar R$ 5 para que Wesley consiga comprar um frango assado e surpreender o pai com uma janta diferente.
Felha espera que o filme e sua própria trajetória como diretor de cinema ajude a abrir os olhos das futuras gerações. "Quantas crianças que estão me vendo agora e se perguntando: posso ser um jogador de futebol? Posso. Posso ser músico? Posso, olha aí o MV Bill. Posso ser ator? Pode, olha aí a galera do Afro Reggae, do Nós do Morro. Posso ser cineasta? Posso também, tem a turma do Rodrigo Felha e do Vidigal, que estão lá em Cannes", disse."É uma responsabilidade grande e boa de se ter."

terça-feira, maio 11, 2010

TUMULTO INDICA:

SETE VENTOS- Monólogo baseado em depoimentos de mulheres negras e no mito de Iansã.
Temporada de 14 de maio a 07 de junho no Teatro da Cia dos Atores, Escadaria Selaron, Lapa
Sextas, sábados e segundas-feiras às 20h / Domingo às 19h.

segunda-feira, abril 26, 2010

Mostra de esquetes* "tumultua" a Cidade de Deus

Companhia de Teatro Tumulto apresenta mostra de textos curtos com destaque para textos autorais.

No último sábado (dia 24 de abril) a Companhia de Teatro Tumulto - formada por profissionais da Cidade de Deus (Rio de Janeiro) - apresentou a sua primeira mostra de esquetes para um público de mais de 150 pessoas, que lotou o Espaço Cultural da Cidade de Deus, também conhecido como Teatro da CUFA.

Em cena, 22 atores se revezaram em nove cenas, tendo a comédia como foco principal. Jovens e adultos dasoficinas de interpretação teatral puderam encenar com os integrantes da companhia como uma forma de troca de experiências e o resultado foi surpreendente.

O que mais chamou a atenção, no entanto, foi a quantidade de textos criados para o evento. Segundo Anderson Quak, diretor da Tumulto e de duas esquetes da noite: "Isso significa que estamos revelando mais uma safra de autores e diga-se de passagem bons autores. A nossa ideia sempre foi esta, formar pessoas apaixonadas pelo fazer teatral, seja no palco ou por trás das cortinas".

E para quem achou que já tinha assistido a tudo, no final, houve ainda uma surpresa para a plateia: uma "cena revelação" que reuniu todos os atores e técnicos que participaram da mostra ao som da música "Vapor Barato", de Wally Salomão, numa verdadeira celebração à arte.

*Na linguagem teatral, esquetes são cenas de curta duração e com um número reduzido de atores.

Nelson Davi

A Seca -
Nelson Davi


Nelson Davi

O menino sem alafabeto - Jessica Miranda -Fabiano Ferreira, Elaine Raymundo - A história de um menino analfabeto que foi atrás de emprego em uma farmácia. O dono do estabelecimento, aproveitando-se da situação real e da necessidade do rapaz lhe oferece o trabalho sob uma remuneração baixa.
Texto - Jessica Miranda
Direção - Anderson Quak
Cenário - Jessica Miranda

Nelson Davi

A Festa - Elaine Raymundo - A esquete conta a história de uma madrinha esnobe e metida que decide fazer uma festa em comemoração ao aniversário de seu afilhado Allan William que tem muita vergonha da madrinha pois ela esquece que ele cresceu, mas a madrinha como todos dão o titulo que tem que bancar , dar presentes, ela é muita pondura e tudo é do brechó.
Texto - Elaine Raymundo
Direção -
Cenário -

Nelson Davi

Elaine Dias - AMEM - Associação das Mulheres Encalhadas Mesmo comandada por Cremilda Sara narra de forma divertida as aventuras fracassadas de mulheres que tentam encontrar o homem ideal e se deparam apenas com os cafajestes.
A AMEM é uma associação sem fins lucrativos que trabalha a aceitação das mulheres encalhadas mesmo.
Texto: Catiuscia Bazoti
Direção: Catiuscia Bazoti e Elaine Dias
Cenário: Elaine Dias.
Nelson Davi

Telefone embutido - Fabiano Ferreira, Wagner Mourão, Liz Oliveira e Clecio Arruda - A esquete baseada em fatos reais, fala sobre uma pensionista que tenta ajudar uma transeunte e acaba tendo o presento do seu filho roubado, um aparelho celular.Desconfiada ela chama a policia e tudo vira uma grande confusão.

Nelson Davi

O amor é lindo o que mata é a falsidade - Paulo Rhasta e Patricia Braga: A historia de um casal cujo o marido tenta dar mais uma de suas desculpas esfarrapadas,por suas noitadas, a sua esposa que resolve pagar com a mesma moedas.
Texto - Patricia Braga e Edipo
Direção - Andreson Quak
Cenario - Paulo Rhasta

Cia Tumulto

quinta-feira, abril 15, 2010

1º de Esquete da Cia Tumulto - "Nada é por acaso"


Cia Tumulto Apresenta:

1a Mostra de Esquetes Tumulto
Data: 24/04/2010

Horário: 18:18
Tema: Livre

Local: Sede de Teatro da Cufa
Associação de Moradores

Rua José de Arimateia, número 90- Cidade de Deus.
Realização: Cia Tumulto e CUFA- Central Única das Favelas.

Com o objetivo de incentivar a expressão artística, a Cia Tumulto realizará no dia 24 de abril a sua I Mostra de Esquetes. Serão aceitos textos inéditos ou conhecidos de tema livre que devem ser apresentados com até, no máximo, 15 minutos de duração.

O evento será uma oportunidade para que os grupos e pessoas que estão fazendo teatro na cidade maravilhosa se encontrem e troquem informações sobre seus trabalhos culturais e artísticos.
Aqueles que quiserem se inscrever devem mandar um e-mail, manifestando a vontade, para:
mostradeesquetestumulto@gmail.com e preencher o formulário de inscrição.

Seguindo o lema da Tumulto, e mexendo com quem está quieto, as esquetes serão sorteadas na hora, das quais 3 serão da própria Companhia.
Após as apresentações haverá a abertura, com 2 esquetes que não foram apresentadas, do "Caldinho de Feijão da Cia Tumulto", encontro mensal e artístico que tem por finalidade fomentar a cultura de um modo geral.

quinta-feira, abril 08, 2010

CIA TUMULTO INDICA: ENSAIO SOBRE CAROLINA


O Grupo abordou um tema que sempre tem assunto: Preconceito e desigualdade social. Com muito humor e ironia ''Os crespo'' apresenta o espetaculo '' Ensaio sobre carolina, uma adaptação do próprio do grupo do livro ''Quarto de despejo''. Relato de uma cantadora de papel Carolina Maria de Jesus (1914-1977), moradora de uma favela Canindé, que conta as dificuldade para criar sua família. A história é contada no ponto de vista de uma favelada que crítica o poder público, a burguesia e a si mesma. E todas essas críticas são abordadas na peça por meio das falas dos atores.
O espetáculo conta com um elenco muito bom, desempenham muito bem sua função de interpretar, cada um deles uma ''Carolina'', além de cantarem, (com perucas loiras e mal colocadas, fazem uma crítica aos grandes musicais), dançarem usam também a linguagem digital, com uma projeção ao fundo do palco que tem fleches ao vivo, trechos de filmes com personagens marcantes como Grande Otelo, fazendo parte do cenário.
A luz que é feita pelos próprios atores é bem simples, mas compromete o espetaculo.O cenário, com roupas, lençóis, toalhas penduradas com pregadores de madeira em varais em torno do público e que serve, as vezes, como coxia remete claramente a um quintal de casas na favelas.
Paulo Rhasta.