Nós Somos

A Cia. de Teatro Tumulto, formada por atores da Cidade de Deus e de outras comunidades do Rio de Janeiro está ligada diretamente à CUFA , sob direção geral de Anderson Quak e Liz Oliveira.
Tem como objetivo primordial ofertar novas telas e óticas para o teatro brasileiro. Reforçar os laços de cultura com a população de acesso restrito. Como lema, os atores adotaram a máxima:
Tumultuar. Contrariar o óbvio. Impressionar. Desconcertar. Mexer com quem está quieto.”
São produções de qualidade, propostas inovadoras, num teatro comunitário ousado e uma arte comprometida com as questões do homem contemporâneo.
O núcleo de dramaturgia se prolifera a cada movimento distinto em classes especializadas para jovens e crianças.
Promove o intercâmbio cultural, por meio de mesas de relacionamentos, debates, encontros artísticos e governamentais, e marca sua presença na inserção sócio-cultural.
Conquistou o apoio cultural de representantes do teatro brasileiro, como Lázaro Ramos, Maria Padilha, Babu Santana, Mariana Ximenes, Guida Viana, Thais Araújo, Tereza Gonzalez e muitos outros tumultuadores.
A inserção de parcerias, apoios e patrocínios, por partes privadas ou governamentais, contribuirão para a expansão e profissionalização teatral, com efeito multiplicador comunitário.
Mundo afora, a Cia de Teatro Tumulto recebe o apoio da Secretaria da Cultura do Governo do Estado.

Capítulos Artísticos

· Prazer em Família

· Paranóia Carioca
· Carroça da História
· Paparutas
. Navio Negreiro
· A Nóia da Paranóia
· Papo Calcinha

. Burgues da Lata

sexta-feira, junho 06, 2008

NEGROS E NEGRAS


ILMA (NEGRA DRAMA)

Os anos foram passando
e aqui estamos nós.
Tentaram, tentaram de tudo,
e não calaram a nossa voz.

Tentaram nos extinguir
para que sumíssemos do planeta
esqueceram que tínhamos cérebro,
e deixaram que conhecêssemos a caneta.

Não estamos na guerrilha,
mas provamos nosso talento.
Estamos juntos e fortes
na mesma trilha em todo momento.

O negro hoje é professor, peão, magistrado e escritor.
Não importa a profissão,
cada um tem seu valor.

O preconceito ainda existe,
mas na luta o negro insiste,
e querem saber por quê?
persistirei, persistirei, persistirei, persistirei
até vencer.

Desculpe se neste poema
usei palavras tão duras,
mas só queria dizer
que sou negra até a medula.


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