Nós Somos

A Cia. de Teatro Tumulto, formada por atores da Cidade de Deus e de outras comunidades do Rio de Janeiro está ligada diretamente à CUFA , sob direção geral de Anderson Quak e Liz Oliveira.
Tem como objetivo primordial ofertar novas telas e óticas para o teatro brasileiro. Reforçar os laços de cultura com a população de acesso restrito. Como lema, os atores adotaram a máxima:
Tumultuar. Contrariar o óbvio. Impressionar. Desconcertar. Mexer com quem está quieto.”
São produções de qualidade, propostas inovadoras, num teatro comunitário ousado e uma arte comprometida com as questões do homem contemporâneo.
O núcleo de dramaturgia se prolifera a cada movimento distinto em classes especializadas para jovens e crianças.
Promove o intercâmbio cultural, por meio de mesas de relacionamentos, debates, encontros artísticos e governamentais, e marca sua presença na inserção sócio-cultural.
Conquistou o apoio cultural de representantes do teatro brasileiro, como Lázaro Ramos, Maria Padilha, Babu Santana, Mariana Ximenes, Guida Viana, Thais Araújo, Tereza Gonzalez e muitos outros tumultuadores.
A inserção de parcerias, apoios e patrocínios, por partes privadas ou governamentais, contribuirão para a expansão e profissionalização teatral, com efeito multiplicador comunitário.
Mundo afora, a Cia de Teatro Tumulto recebe o apoio da Secretaria da Cultura do Governo do Estado.

Capítulos Artísticos

· Prazer em Família

· Paranóia Carioca
· Carroça da História
· Paparutas
. Navio Negreiro
· A Nóia da Paranóia
· Papo Calcinha

. Burgues da Lata

sábado, julho 19, 2008

Tumulto no Território Cultural


O Território Cultural continua sua temporada na Cidade de Deus, mostrando que chegou para abalar! Além das oficinas que estão sendo ministradas durante a semana na comunidade, a noite de Sábado dia 12 de julho, começou com o Encontro-depoimento, com as participações do diretor-geral da Cia. de Teatro Tumulto, Anderson Quak, Tia Maria do Jongo, lenda viva da Serrinha e Junior Perim, ator circense e coordenador da ONG Crescer e Viver. O encontro inusitado resultou em um explosivo e surpreendente debate, onde foi relacionada a importância das instituições nascidas nas favelas com a função básica de inclusão social. O público correspondeu entusiasmado, com participações espontâneas onde agradeceram a oportunidade recebida através da Cufa. Não houve como não se apaixonar pela representante da velha guarda do jongo, a doce e sensata Tia Maria do Jongo, que mostrou a importância trazida pelo folclore angolano anexado as raízes brasileiras. Aos 82 anos, contou ainda que a escola de samba Império Serrano, teve início no quintal de sua casa, na Serrinha em Madureira. Ao final do debate, Tia Maria ainda deu uma canja, entoando jongos e sambas de raiz, convidando a platéia a confraternizar, dançando e cantando.
Thiago Ramos.



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